segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

37 Semanas

 
Domingo, dia 21 de Dezembro acordo com fortes contracções e dores que teimam em não abrandar. Lá fomos a caminho dos Lusíadas, faço CTG e o gráfico confirma a intensidade das contracções e com espaçamento de 3 em 3m. Sou observada e passo para um quarto onde fico a receber soro numa tentativa de acalmar as contracções, mas sem efeito. O Dr. explica-me que é importante ficar internada para ser monitorizada, mas uma vez mais insisto em voltar para casa pois tenho consulta marcada na manhã seguinte com o meu obstetra e caso as contracções se repitam estou a 10m do hospital. Confesso que fiquei um pouco nervosa, pois gostava que me induzissem o parto, que as dores desaparecessem e que o Vi estivesse nos meus braços em breve. Depois de alguns momentos, respirei fundo e apercebi-me, claro, que o melhor é aguardar mais tempo e proporcionar o melhor para o melhor da minha vida!
 
Na consulta, o Dr. António Neves fica a par dos últimos acontecimentos, observa-me e depois de me fazer o temível “toque” que me custou horrores, informa-me que o colo do útero ainda não está maduro o suficiente e por isso, tendo sempre em conta o bem estar do bebé, vamos aguardar mais uma semana. Devo claro, estar sempre atenta aos sinais de alerta e se for o caso, rumo ao hospital. Confesso que nesta altura passar a consoada na maternidade não é a minha 1ª opção, mas o que for será!
 
Desde que soube que estou grávida, que usei a técnica de contar as luas e tentar perceber quando podia nascer. Ora, se devem passar 9 luas iguais na gravidez, aponta para dia 28 de Dezembro, sempre tive a data de 27 e 28 em mente, será? Veremos.
 
Estou tranquila e quando o Vi quiser, estarei pronta para nascer com ele e ser Mãe!



2 comentários:

  1. «I do not wish you an easy time, but I wish you that whatever difficulty you may have, you will overcome it.»
    Indira Gandhi

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