quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Setembro e o coração aperta...


Chegou o dia do regresso à escolinha para o Vicente e o primeiro dia de escolinha da Benedita, eu já estava com a lágrima no olho e ainda nem tinha entrado…
Pela mão do mano, lá foi sorridente e confiante, ficou a brincar com os outros meninos muito contente e eu fiquei um pouco mais tranquila, mas assim que saí o meu coração ficou apertadinho e quando olho para o Vi, estava triste a dizer que não queria que a mana ficasse ali sozinha! Expliquei-lhe que a mana estava a ficar crescida como ele e era bom brincar com outros meninos, mas não ficou muito convencido e foi difícil deixá-lo na escola, não queria ir. Foi, por tanto, um dia complicado para uma mãe galinha como eu!
No segundo dia, mal parámos o carro e a Benedita começa a fazer beicinho, oh socorro, aí sim, custou-me horrores, mas teve que ser e ao final da 1ª semana, a minha fofinha já ficou bem e sorria para a educadora, que é uma querida e me enviava fotos durante o dia para eu ir vendo que a Dita estava bem J Se há coisa que mais gosto na sala da Benedita, é a dedicação da educadora e o facto de serem apenas 4 crianças, tão booooom, mais atenção para todos, mais tranquilo e muito familiar, gosto disso!
Quanto ao Vicente, andamos a passar uma fase muito difícil e complicada, começou a acordar de noite a chorar, pensámos que seriam pesadelos, mas de manhã não se lembra de nada, passou a ser muito frequente e depois de falarmos com a pediatra, aconselhou-nos a ter uma consulta com uma psicóloga infantil, ora bem, a minha estrelinha está a ter terrores nocturnos, nem sabia o que eram. O Vicente acorda e fala connosco, mas na realidade está a dormir, muito idêntico a sunambolismo, ele fala, mas não nos olha nos olhos, diz coisas sem lógica e o pior é que pede para me manter ao pé dele, mas assim que me aproximo começa a gritar e espernear, é aflitivo e temos que ter muita paciência, uma vez ficou assim 1h. Com algumas indicações da psicóloga estamos devagarinho a conseguir ajudá-lo, o Vicente nunca foi a nenhuma consulta, felizmente não precisa, quem vai somos nós, para sabermos como lidar com esta situação, que não é nada fácil e curiosamente foi durante o dia que tivemos que mudar algumas situações com ele. Andou durante 2 meses com estes terrores, chegou a ser de dois em dois dias, agora o espaçamento é maior, a última vez aconteceu passados 11 dias, esperemos que seja uma fase que passe o mais depressa possível e que as noites voltem a ser calmas e que o meu passarinho volte a dormir tranquilo.


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