Domingo, dia 21 de Dezembro
acordo com fortes contracções e dores que teimam em não abrandar. Lá fomos a
caminho dos Lusíadas, faço CTG e o gráfico confirma a intensidade das contracções
e com espaçamento de 3 em 3m. Sou observada e passo para um quarto onde fico a
receber soro numa tentativa de acalmar as contracções, mas sem efeito. O Dr. explica-me
que é importante ficar internada para ser monitorizada, mas uma vez
mais insisto em voltar para casa pois tenho consulta marcada na manhã seguinte
com o meu obstetra e caso as contracções se repitam estou a 10m do hospital. Confesso
que fiquei um pouco nervosa, pois gostava que me induzissem o parto, que as dores
desaparecessem e que o Vi estivesse nos meus braços em breve. Depois de alguns
momentos, respirei fundo e apercebi-me, claro, que o melhor é aguardar mais
tempo e proporcionar o melhor para o melhor da minha vida!
Na consulta, o Dr. António Neves fica a par
dos últimos acontecimentos, observa-me e depois de me fazer o temível “toque”
que me custou horrores, informa-me que o colo do útero ainda não está maduro o
suficiente e por isso, tendo sempre em conta o bem estar do bebé, vamos
aguardar mais uma semana. Devo claro, estar sempre atenta aos sinais de alerta
e se for o caso, rumo ao hospital. Confesso que nesta altura passar a consoada
na maternidade não é a minha 1ª opção, mas o que for será!
Desde que soube que estou
grávida, que usei a técnica de contar as luas e tentar perceber quando podia
nascer. Ora, se devem passar 9 luas iguais na gravidez, aponta para dia 28 de
Dezembro, sempre tive a data de 27 e 28 em mente, será? Veremos.
Estou tranquila e quando o Vi quiser, estarei pronta para nascer com ele e ser Mãe!